A festa da Páscoa na visão da antroposofia

A Páscoa é uma festa repleta de imagens fortes e marcantes. No hemisfério sul, ela ocorre no outono, no primeiro domingo após a primeira lua cheia. A Páscoa é sempre comemorada no domingo, mostrando uma relação com o Sol, astro que rege esse dia da semana, mas também tem relação com a Lua cheia, lembrando que a lua não tem luz própria, apenas reflete a luz do sol.

Antigamente, porém, ela acontecia apenas no hemisfério norte, na época da primavera, quando as pessoas ainda tinham grande relação com as forças da natureza. Naquela época, sobreviver ao rigor do inverno era um grande desafio, e chegar à primavera era motivo de grande celebração. Era nesta época do ano que a vida recomeçava, as cores retornavam, tudo desabrochava. Era a vitória da vida sobre a morte.

A palavra Páscoa, vem do hebraico, PESSACH, que significa passagem. Quando Moisés desafiou o faraó e conduziu seu povo rumo à Terra Prometida libertando-os da escravidão. Neste fato histórico, mais uma vez ocorreu a vitória da vida sobre a morte.

Na tradição cristã, a Páscoa novamente ocupa uma importância fundamental. Após os quarenta dias da quaresma e depois de refletir sobre os acontecimentos vivenciados por Jesus Cristo durante a Semana Santa (domingo de ramos, condenação da figueira, encontro com adversários no templo, unção, santa ceia e lava pés, morte, descida ao reino dos mortos e ressurreição), os cristãos comemoram, no domingo de Páscoa, a glória da ressurreição de Cristo.

Com sua paixão, morte e ressurreição, Cristo deixou-nos o precioso legado de uma nova vida após a morte, e quando seu corpo e sangue penetraram nas profundezas da terra ela se torna um centro de luz, vivificada pelo Eu do Cristo. Diante desta consciência, podemos refletir sobre nossas atitudes perante esta Terra, nosso planeta, tão sagrado.

Outra imagem, que claramente mostra à idéia de vida, morte e ressurreição é a metamorfose da lagarta em borboleta, representando a morte do corpo, a transformação e o renascer. A imagem arquetípica da borboleta que, quando lagarta, fecha-se num escuro casulo deixando a luz e o calor transformarem sua existência em cor e leveza.

O coelho e os ovos também possuem um significado especial nas comemorações pascais. O ovo representa uma vida interior, ainda em estado germinal, que se desenvolve, rompe uma casca dura e em seguida desabrocha em sua plenitude, assim como Cristo ressuscitado saiu de sua tumba. O coelho, por sua vez, representa um animal puro, digno de carregar e trazer os ovos da Páscoa. Além disso, é um animal muito fértil, que se reproduz com facilidade.

Atualmente, porém, a Páscoa, assim como as outras festas anuais, não é encarada sob um ponto de vista espiritual. Na maioria das vezes, não vivenciamos a possibilidade de deixar morrer em nós o que não queremos mais, o que já não nos serve, e também não permitimos que o novo em nós possa florescer. Deveríamos ter claro dentro de nós a possibilidade da vida, morte e ressurreição de hábitos, atitudes e modos de pensar, para tornarmos pessoas melhores, menos endurecidos e insensíveis diante da realidade atual, com seus constantes altos e baixos. Se tivermos consciência da necessidade de cada um realizar este exercício interior, poderemos então resgatar o real sentido da Páscoa.

por:

- Silberto Azevedo

- Eliane Azevedo

Escolhas

Escolhas

Simbologia: Os méritos e deméritos de existências passadas nos colocaram onde estamos hoje, isto não quer dizer que estamos pagando ou recebendo algum premio ou castigo pelo nosso histórico evolucional, isto seria um conceito religioso e uma forma muito ruim de ver a vida. Estamos aqui por merecimento, porque escolhemos e também porque fomos escolhidos pela lei. 

Durante os caminhos da vida haverá momentos em que ao depararmos conosco mesmo poderemos nos sentir só e desamparados por não nos reconhecermos na condição humana que nos encontramos, este sentimento será verdadeiro até o instante em que encontrarmos nosso eu interior e assim, estando face a face, reconhecermos a divindade presente em nós e em cada um, e a partir deste reconhecimento e com ela nos harmonizarmos deixaremos de nos sentir só e abandonados no caminho em que nossas escolhas nos colocaram. 

Você já buscou a D’us? Verdadeiramente já o encontrou? Já experimentou buscá-lo em você mesmo?

O Escudo da Diligência

O Escudo da Diligência

Simbologia: O Escudo da Diligencia é composto pelo caduceu que é o símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta, onde o bastão representa o poder, as serpentes a sabedoria e as asas a diligência e a liberdade. O Escudo em si representa a consciência desperta no ser humano, capaz de protegê-lo de todo infortúnio. Os cubos representam a dualidade presente em tudo na vida e no universo, o elmo é o que protege a cabeça conduzindo a pensamentos elevados. No fundo o sol oculto, objetivo de todo ser em evolução nesta terra.

Cruzadas

Símbolo das Cruzadas

Simbologia: A frase "Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu Nome dá a glória) é um lema dos Cavaleiros Templários. Ser membro ou seguir seus princípios significa ter um compromisso em colaborar com esforços fraternos para defender a santidade do indivíduo, confirmar a base espiritual da existência do ser humano e lutar contra o materialismo exagerado e a tirania no mundo. Ser ativo nestes princípios não dá direito ao indivíduo em receber admiração, glorificação ou auto-glorificação, de acordo com este pensamento Templário a glória será, Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu Nome dá a glória.

Senda

Octuplo

“Não venho de nenhum lugar, e não pertenço a tempo algum. Fora do tempo, meu ser espiritual vive sua existência eterna.” - (Alessandro Cagliostro)

Senda ou Caminho, no sentido esotérico da palavra, designa o percurso espiritual a ser percorrido pelos homens que almejam iluminação e a partir desta a neutralidade, que é fusão do homem com a divindade.

“Executa a ação! Enquanto isso ocorrer, continua unido ao divino, renunciando a todo apego, equilibrado no sucesso e no fracasso. O equilíbrio é controle e união.” - (Bhagavad Gita, op.cit., cap. 2, vers. 48)

No caminho evolutivo do homem a vigilância dos sentidos em todos os aspectos da vida é a garantia absoluta de alcance do objetivo final. De nada adianta ao sendeiro passar todo o tempo de sua vida louvando a um deus antropomorfizado o qual tem em uma mão o báculo e em outra a espada, com os quais pune os maus e premia os bons, com certeza será uma existência inútil, quase que nula.

Nesta caminhada tenha a certeza de que o conhecimento estará a sua disposição. “Trago um novo estado de Consciência. Não mais admito que se diga: Tive uma idéia - porque a idéia será permanente no homem”. É um alívio saber que para alguns já é tempo, e que para outros virá um tempo em que, através das práticas espirituais, através de esforços pessoais prolongados, poderemos realmente superar os problemas da mente, as dificuldades do corpo e as circunstância de da vida. Isto é conhecimento, isto é parte da iluminação. Lampejo, brilho, relâmpago, qualidades inerentes à Luz e associadas a manifestação da intuição ou a fatores presentes no homem genial, esta mesma luz poderá guiá-lo pelo caminho.

Após as primeiras três grandes iniciações pelas quais passam todos os seres humanos, que são a concepção a gestação e o nascimento, dá-se a continuação da senda, a partir de onde o homem passa a adquirir conhecimentos e capacidades para seguir rumo à sua missão de vida.  Castidade, generosidade, temperança, caridade, diligência e paciência são algumas das virtudes elementares a serem desenvolvidas para uma etapa chamada senda probatória, que é uma etapa essencial, pois proporciona uma purificação pessoal facilitando o progresso para os passos seguintes que são: a capacidade de distinção entre o ilusório e real, desapego ou indiferença a coisas efêmeras, domínio do pensamento da palavra e da ação e desejar a união com a Divindade a ponto de libertar-se do ciclo de encarnações.

Cada etapa de nossa jornada é muito curta e há coisas, fatos e até mesmo pessoas que nos retardam em nossa busca, precisamos mais do que nunca saber a hora de desapegar, de deixá-las ir. Pelas nossas criações mentais, inerentes aos seres humanos, alimentamos medos, raivas, tristezas, sentimentos negativos, ódios e rancores que nos consomem, reunimos pensamentos, crenças e idéias que formam egrégoras que a nós mesmos se abatem, nos limitam e nos atrasam, impedindo que aproveitemos tantas oportunidades que a vida nos disponibiliza nesta efêmera passagem. Que seja leve o nosso fardo, e que este seja repleto virtudes que nos ajudem a sublimar nossas criações mentais e assim possamos nos encontrar em si mesmo.

Liberte-se, deixe livre, deixe ir, felicidade não existe sem liberdade.

Filosofia do Sucesso

Se você pensa que é um derrotado,Você será derrotado.
Se não pensar, quero a qualquer custo,
não conseguirá nada.
Mesmo que queira vencer, mas pensa que
não vai conseguir,
a vitória não sorrirá pra você.

Se você fizer as coisas pela metade,
Você será um fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção da gente,
e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado
você se torna como tal.
Se você almeja atingir uma posição mais elevada,
deve, antes de obter a vitória
dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida, nem sempre é vantajosa
aos fortes, nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde
quem cativa a vitória é aquele que crê plenamente:
"Eu conseguirei"

Napoleon Hill

Uma Vela

Vela Virtual - Eu Zen

Uma Vela Acesa pode significar o seu desejo, a sua intenção, a presença de Deus em sua vida ou na vida outros, a vela é uma referencia, que quando visualizada ou mentalizada o remete a ideia inicial.

O importante é que a sua intenção esta ali representada e viva dentro de seu pensamento.

A verdadeira fé não está no exterior, está no âmago do coração.

Acenda uma vela virtual

Ciclo

Ciclo é um período de tempo que depois de finalizado volta ao início.
E o que é a vida senão uma medida de tempo? Ao se perder tempo destrói-se a vida.

Vivemos uma existência onde a maioria das pessoas preferem cultivar os lamentos pelos infortúnios e derrotas a agradecer a gratuidade da vida.

Nossas escolhas favorecem, ou não, a evolução de nossas almas a fim de levar o ser humano cada vez mais próximo do Divino. Os caminhos que trilhamos fortalecem a centelha divina presente em cada um.

Nos intrincados caminhos da vida passam por nós grandes oportunidades para servir e adorar, que é a missão básica e essencial de todo ser humano nesta vida.

Que possamos ter a força para utilizar o dom da vida e a energia dos elementos para resistir de maneira coerente às solicitações da carne, e desta forma podermos caminhar neste Ciclo entre o material e o espiritual, trilhando a senda que coloca o homem no caminho do Divino.

Imagem disponível em Tela(Canvas) - Painel de tela esticada sem moldura medindo - 50 cm x 33 cm.